domingo, 24 de novembro de 2013

amor é fogo que arde sem se ver


Olá, queridos!

Cartas de hoje, dia do Sol, na 2ª hora da Lua: Os Lírios (Rei de Espadas) e o Urso (10 de Paus) saíram juntinhos + as cartas de corte: O Coração (Príncipe de Copas) e A Chave (8 de Ouros). A carta dos lírios tem regência da Lua e representa paz de espírito, harmonia, serenidade, leveza, segurança emocional, além de nos trazer a amorosa e abençoada proteção de Mamãe Oxum. A carta do Urso rege a casa I da mandala astrológica, casa de Áries, esfera do nosso ego, identidade, autoestima e individualidade na jornada da vida, e representa os instintos básicos, demarcação de território, posse, ciúmes, força, poder e também proteção. A carta do coração rege a casa VII, casa de Libra, 2º domicílio de Vênus, esfera dos nossos relacionamentos íntimos e parcerias, e representa envolvimento emocional, amor e paixão. A carta da chave é regida pelo Sol e representa soluções, o poder de abrir caminhos em nossas mãos.

Aspectos do Céu:
No céu do dia temos a Lua cheia em Leão fora de curso desde às 07h00 e até às 10h12 de amanhã, quando entra em Virgem, signo em que dará início à fase minguante. Júpiter retrógrado e Lilith conjuntos em Câncer fazem oposição a Vênus em Capricórnio, sextil com Marte em Virgem e trígono com Mercúrio e Saturno conjuntos em Escorpião. Netuno em Peixes quadra o Sol em Sagitário e faz trígono com Nodo Norte em Escorpião. Plutão em Capricórnio quadra Urano retrógrado em Áries e faz sextil com Mercúrio e Saturno conjuntos em Escorpião. Sol sagitariano faz trígono com Urano retrógrado em Áries. Meio do Céu em Aquário e Ascendente em Touro na hora da tiragem das cartas.

Conselho do Dia:
Domingo inteiro com a lua fora de curso em Leão é convite para o dolce far niente criativo. Por ser um dia regido pelo Sol, que tem a vibração do trabalho interior, e estando o Sol sagitariano em trígono com Urano e quadrado a Netuno, é bem possível que tenhamos surpresas que nos ajudem a enxergar com mais verdade o nosso complexo mundo interno, com ajuda divina para remover o véu das ilusões. O ego é o grande entrave na jornada de autoconhecimento que nos traz a cura de padrões sabotadores. Não é um caminho fácil, muito pelo contrário, é desconcertante dar de cara com partes consideradas menos nobres que ao longo da vida vamos camuflando em algum lugar dentro de nós por pura defesa, porque não damos conta de admitir fraquezas. Somos orientados o tempo todo a demonstrar força e sucesso externamente, afinal, o que as pessoas pensariam de nós se enxergassem a nossa sombra? Nossa tendência então é mostrar só o lado bom, bonito e gostoso com medo do julgamento alheio e da nossa não aceitação perante às exigências de perfeição vindas das nossas relações e da sociedade que integramos. Com isso, vamos mascarando o que precisa ser trabalhado em nós para o nosso próprio bem. É a parte de nós que recusamos que vai detonando pouco a pouco a nossa autoestima e nos impede inclusive de aceitar os defeitos das outras pessoas, porque no processo de espelhamento projetamos no outro o nosso lado menos nobre. É mais fácil colocar a culpa no outro. Assim seguimos aparentemente tranquilos com a nossa "perfeição" rodeada de pessoas estragadas. Mas algo dentro de nós por vezes desconfia do porquê de não conseguirmos sustentar uma conversa difícil olho no olho, da qual fugimos exatamente por medo de a acareação nos colocar em contato com a incapacidade de lidar com um problema que é na verdade nosso, e não do outro. Pois é, e quanto mais empurramos as feiúras para debaixo do tapete, mais engordamos o nosso monstrinho que fica à espreita para nos assustar. Então vivemos com medo de perder as pessoas e não assumimos a nossa inteireza, que é humana e é linda. Só quando encaramos o conjunto do que somos, com as imperfeições incluídas, é que nos tornamos capazes de dar e receber amor. De verdade. E o mais curioso de tudo isso é que é o amor é a porta de entrada para que a gente coloque o primeiro pé no caminho da jornada de evolução, que é longa, árdua e de caráter permanente. E apesar de difícil, é muito compensador. De pouco a pouco, os constantes bloqueios são removidos, garantindo um percurso mais fluido das energias em nós. O passaporte para essa grande viagem é feito de um material chamado coragem e leva o carimbo do amor. E enquanto não aceitamos esse importante chamado, somos todos crianças com medo do abandono, a espera de alguém que nos salve, nos cuide, nos ame. Esse alguém somos nós!

As cartas chegam em maravilhosa sintonia, com o Urso e os Lírios disputando o papel principal, influenciados pelo Coração e a Chave, que oferecem exatamente a possibilidade de integrarmos as duas tendências harmonicamente em nós através do amor.

Hoje vamos de Renato Russo, com Monte Castelo.

Gratidão imensa!
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Texto: Lilian Guedes
Baralho: Judith Bärtschi Lenormand

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