quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
beautiful love
Olá, queridos!
Cartas de hoje, dia de Mercúrio, na 2ª hora de Júpiter: A Árvore (7 de Copas) + as cartas de corte: A Criança (Príncipe de Espadas) e As Estrelas (6 de Copas). A carta da árvore rege o signo de Virgem e nos fala de prosperidade, fortalecimento emocional e bem-aventurança, além de carregar a proteção do orixá das matas, Oxóssi. A carta da criança rege a casa V da mandala astrológica, a casa dos prazeres e dos filhos, e nos fala de pureza, inocência, alegria, caminhos abertos, novidades e renovação. A carta das estrelas rege o signo de Aquário e representa sorte, recompensa, confiança, fé, esperança, segurança emocional e caminhos abertos, além da proteção do nosso anjo da guarda.
Aspectos do Céu:
No céu do dia temos a Lua crescente em Áries quadrada a Júpiter retrógrado em Câncer, quadra a Plutão em Capricórnio e em trígonos com o Sol e com Mercúrio em Sagitário. Urano retrógrado em Áries quadra Plutão em Capricórnio e faz trígono com Mercúrio em Sagitário. Netuno em Peixes faz trígono com o Nodo Norte em Escorpião. Vênus em Capricórnio faz trígono com Marte em Libra. Plutão em Capricórnio faz sextil com o Nodo Norte em Escorpião. Saturno em Escorpião faz trígono com Júpiter retrógrado e Lilith conjuntos em Câncer. Meio do Céu em Aquário e Ascendente em Touro na hora da tiragem das cartas.
Conselho do Dia:
A lua crescente segue em Áries, em exercício de contradição com Plutão e com Júpiter e em harmonia com o Sol e com Mercúrio, que, como ela própria, estão em signo de fogo. Cresce em nós também, como diria Guilherme Arantes na sua música "Cheia de Charme", um desejo enorme de revolucionar. Sim, esta é exatamente a pegada do astral de hoje, a vontade apressada de queimar etapas e fazer acontecer. E como a lua está na fase crescente, essa vontade fica ainda mais imperiosa. O ar tem cheiro de rebeldia. Pois é, mas a gente sabe que o apressado come cru. Então para que tanta pressa? Júpiter e Saturno, o senhor do tempo, estão ligados por aspecto harmônico, todos dois em signos de água, liberando o fluxo da expansão e garantindo a estrutura também. Mas não nos esqueçamos que Júpiter está retrógrado, então um passo de cada vez para não escorregar e desandar tudo. O que sobra dentro de nós é entusiasmo, e isso é muito bom. Mas não precisamos ser afoitos para fazer com que as coisas aconteçam, afinal a vida não é vivida toda de uma vez só, né? Então vamos baixar a ansiedade, que só chega para atrapalhar os processos. E por falar nisso, vocês já repararam como é curiosa essa coisa da ansiedade? Ela anda na contramão do fluxo, porque nos deixa tensos e com uma expectativa desleal com a relação a qualquer coisa que estejamos a espera que aconteça. E ela tem um poder incrível de embaralhar a parte que nos cabe no processo para que a coisa se efetive. A gente se atrapalha todo! Além disso, ela mexe com uma coisa bem maior e mais importante, a energia. Porque quando estamos sob os seus desígnios (da ansiedade), paramos de viver o agora para viver o que ainda não veio, o que ainda não é. E o medo se aproveita e se instala no coração, junto com aquela ponta de dúvida que nos sugere sutilmente: e se não der certo? E então passamos também a desconfiar se aquilo por que tanto esperamos vai de fato acontecer. E aí a gente passa a cocriar ao contrário, abrindo brechas para que as coisas desandem, o que algumas vezes acaba mesmo ocorrendo. E ainda tem mais, quem deposita todas as fichas no depois, fica viciado nisso. E quando o que se espera é alcançado, a pessoa não curte, acha que é pouco, que passou muito rápido. Tudo isso acontece porque essa pessoa perdeu o timing, fez um pacto com a ansiedade e não sabe mais apreciar o agora. O resultado é um estado de insatisfação permanente. Isso tem tudo a ver com a urgência do céu de hoje. Então a receita é baixar a bola para não se deixar contaminar por mais essa doença da modernidade que, além de tudo, é irmã gêmea da ingratidão.
As cartas nos trazem a Árvore em destaque, sob a influência da Criança e das Estrelas. Vocês já repararam a força que uma criança tem quando quer uma coisa? Mesmo que seja impossível aos olhos de um adulto, ela não sabe que é impossível e, por isso, ela tem êxito no seu intento. Vou dar um exemplo para ficar mais fácil de entender. Observe uma criança bem pequena, na fase de começar a andar. Se uma bolinha que ela está brincando rolar para trás de um móvel pesado, ela vai arrastar esse móvel para pegar a bolinha de volta. Adultos diante da cena provavelmente vão ficar boquiabertos e comentar uns com os outros: nossa! Como é que ela conseguiu? Isso é pesado até para mim que sou grande! Pois é isso. Ela consegue porque ainda não foi contaminada pelos desestímulos que sofremos de todos os lados ao longo da vida. Então ela simplesmente quer a bolinha e vai atrás dela. Isso, meus queridos, é a verdadeira definição de fé. É quando não há nada entre nós e o nosso sonho que não possa ser removido pelo nosso desejo de concretizá-lo. Esse é o recado das cartas de hoje: a pureza do coração da criança remove a complicação dos seus desejos e ainda coloca a sorte a favor dela para que o seu intento se realize. Que a gente possa aprender com ela, aquela criança perdida em algum lugar dentro de cada um de nós.
Ontem eu puxei o jazz pra cá pela primeira vez, sem saber que um dos grandes nomes do gênero havia virado estrela. Então hoje a homenagem é para ele, o sagitariano e guitarrista Jim Hall, que nesta canção faz parceria com outro grande monstro do Jazz, Michel Petrucciani, com quem agora pode continuar fazendo outras parcerias lá em cima. Apreciem Beautiful Love.
Gratidão!
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Texto: Lilian Guedes
Baralho: Judith Bärtschi Lenormand
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